Checklist de SEO para e-commerce e lojas virtuais [2023]

Ana Barbara
Ana Barbara

Índice do artigo

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A competição no setor de comércio eletrônico é acirrada, especialmente quando se trata de SEO para e-commerce. Assim, mesmo um pequeno erro pode colocar meses de seu esforço em perigo e arruinar o desempenho de seu site.

Ninguém está isento de cometê-los — nem mesmo as maiores empresas do mundo — por isso, a implementação de medidas de proteção pode ajudá-lo a evitar a perda de visitantes e a redução dos lucros.

É por este motivo que você deve ficar de olho em todos os aspectos listados abaixo, que são vitais para o seu sucesso. Montamos um Checklist de SEO para e-commerce completo, acompanhe. 

Leia também nosso artigo sobre como vender mais com SEO.

O que é conteúdo duplicado e superficial? Como evitar no seu site?

Conteúdo superficial ou fino é aquele que agrega pouco ou nenhum valor para o seu visitante. Ele pode estar presente no seu site de diferentes formas, como em páginas que:

  • não possuem conteúdo;
  • com 50 palavras ou menos;
  • com conteúdo idêntico a outras (também chamado de conteúdo duplicado);
  • com conteúdo quase idêntico e muito parecido.

Se as páginas não forem significativamente diferentes umas das outras, os mecanismos de pesquisa podem optar por não classificá-las em alta ou até ignorá-las completamente. Você acabará competindo consigo mesmo.

Ter muito conteúdo limitado ou superficial também é um sinal para os mecanismos de pesquisa de que seu site não está em boa forma e pode impedir o seu sucesso de SEO.

Qual é o problema do conteúdo duplicado?

Quando há várias versões de conteúdo disponíveis, é difícil para os mecanismos de pesquisa determinar qual versão indexar e, posteriormente, mostrar em seus resultados de pesquisa. Isso diminui o desempenho de todas as versões do conteúdo, uma vez que estão competindo entre si.

Além disso, os mecanismos de pesquisa terão problemas para consolidar as métricas de link (autoridade, relevância e confiança) para o conteúdo, especialmente quando outros sites possuem links para mais de uma versão desse material.

Quais são as principais causas do conteúdo duplicado?

Confira abaixo algumas das principais causas de ter conteúdo duplicado no seu site:

  • filtros de produto;
  • navegação facetada;
  • paginação;
  • quantidade de produtos por página habilitada pelo usuário;
  • ordenação;
  • variantes de produto;
  • ter produtos em várias categorias.

Felizmente, existem boas contramedidas para o conteúdo fino à sua disposição. Veja a seguir.

Filtros de produto

Ao interagir com os filtros de produto, você faz o detalhamento de um subconjunto de itens. Do ponto de vista do usuário, isso é ótimo: define os critérios de pesquisa e navega rapidamente até o produto desejado, de forma rápida e fácil.

Os sites de comércio eletrônico salvam esses critérios de pesquisa no URL, facilitando para  que os usuários possam voltar a ele ou compartilhá-lo. É aqui que entra o conteúdo duplicado: você pode gerar um número virtualmente ilimitado de URLs diferentes com todos os critérios de filtro.

Os mecanismos de pesquisa rastrearão essas páginas a menos que você os desabilite  a fazer isso. Você não quer que elas apareçam nos resultados de busca, mas esses mecanismos podem acabar gastando seu valioso tempo de rastreamento nelas. 

Para cada domínio, os mecanismos de pesquisa têm um orçamento de rastreamento, que é a quantidade de atenção que eles podem dar ao seu site.

Idealmente, você deseja que eles gastem em páginas que você realmente quer que apareçam na página de resultados do mecanismo de pesquisa (SERP).

Quais são as melhores práticas para os filtros de produtos?

Evite que os mecanismos de pesquisa acessem URLs filtrados, restringindo seu acesso a eles. Isso pode ser feito adicionando uma proibição, usando seu arquivo robots.txt. 

Descubra qual padrão de URL ocorre em cada um dos URLs filtrados e adicione uma diretiva Disallow para eles.

Navegação facetada

A navegação facetada, normalmente, está localizada nas barras laterais de uma página e permite que você faça uma busca detalhada em um subconjunto dos produtos em uma categoria.

Considere, por exemplo, a categoria de produto “Televisores”. As facetas desta categoria podem ser subcategorias como “Televisões de LCD” e “SmartTVs”. Elas servem para ajudar o usuário a filtrar sua pesquisa.

O problema é que podem ser gerados diversos URLs diferentes para a mesma página, resultando em conteúdo duplicado. 

Paginação

As categorias de produtos com muitas mercadorias, geralmente, são paginadas. Um total de 300 produtos podem ser divididos em 10 páginas separadas. Elas são, muitas vezes, semelhantes. A única diferença são os produtos mostrados. Para os motores de busca, este é basicamente o mesmo conteúdo, apenas remodelado.

Os motores de busca consideram este conteúdo fino. O conteúdo superficial apenas confunde os mecanismos de pesquisa, portanto, é frequentemente desconsiderado por eles. 

Para evitar isso, você deseja que os mecanismos de pesquisa saibam que essas 10 páginas são, na verdade, uma sequência de páginas relacionadas entre si.

Como otimizar a paginação do e-commerce?

Você pode informar aos mecanismos de pesquisa que está usando a paginação, definindo claramente a relação entre essas páginas. Isso é feito usando os links rel = “next” e rel = “prev”. É recomendado que as páginas paginadas tenham um URL canônico de autorreferência.

Exemplo:

A página 1 só tem uma seguinte. Estas são as relações que precisam ser definidas na fonte.

<link rel=”canonical” href=”https://www.example.com/page-1/” />

<link rel=”next” href=”https://www.example.com/page-2/” />

A página 2 tem um link para a anterior e a próxima página:

<link rel=”canonical” href=”https://www.example.com/page-2/” />

<link rel=”prev” href=”https://www.example.com/page-1/” />

<link rel=”next” href=”https://www.example.com/page-3/” />

A página 3 só tem um link para a página anterior, porque é a última da sequência.

<link rel=”canonical” href=”https://www.example.com/page-3/” />

<link rel=”prev” href=”https://www.example.com/page-2/” />

Opções de paginação

As opções de paginação que existem para o e-commerce são:

  • rolagem infinita;
  • botão “Carregar mais”;
  • paginação numerada.

Evite os botões de “Carregar mais”

Caso você tenha optado pelo botão “Carregar mais”, ao invés da paginação ou da rolagem infinita, algumas coisas precisam ser observadas e mais considerações precisam ser feitas.

Ainda que você tenha adicionado o link href no “Carregar mais”, você estará tornando seu site desnecessariamente profundo.

Isso acontece porque, ao contrário da paginação numerada, que permite adicionar links profundos das páginas 1 a 6 (por exemplo), você só estará vinculando das páginas 1 a 2, das páginas 2 a 3 e assim por diante.

Isso contribuirá para você ter uma estrutura de site extensa à medida que aumenta a profundidade dos cliques para alcançar outras páginas de produtos no site.

Quantidade ideal de produtos por página

Muitos sites de comércio eletrônico oferecem aos usuários a possibilidade de escolher quantos itens são exibidos em cada página. As opções seriam, por exemplo, 12, 24 e 36.

Com base nas escolhas do visitante, o site gera três novos URLs:

  1. www.exemplo.com/categoria-produto/?quantidade=12
  2. www.exemplo.com/categoria-produto/?quantidade=24
  3. www.exemplo.com/categoria-produto/?quantidade=36

Portanto, agora existem 3 outras versões da página original, “www.example.com/categoria-produto/ ”. 

Isso é considerado conteúdo duplicado, portanto, pode causar problemas. Os mecanismos de pesquisa encontrarão as quatro páginas e ficarão confusos sobre qual delas veicular.

No cenário acima, adicionar a seguinte diretiva ao seu arquivo robots.txt soluciona esse problema: Disallow /*?amount=*

Ordenação por preço, qualidade e outros critérios

A classificação é um recurso popular nas páginas de categorias de produtos. Por exemplo, ela permite que os usuários classifiquem os itens com base no preço. Para um usuário, esse é um recurso muito útil, que se não for implementado corretamente, pode deixar os mecanismos de pesquisa confusos.

A ordenação modifica o URL, mas os produtos mostrados são os mesmos daquela categoria em uma ordem diferente. Novamente, ocorre uma duplicação no conteúdo. 

Como evitar duplicação de produtos na ordenação?

Exclua URLs usados ​​para classificar produtos por meio de seu arquivo robots.txt. Além disso, adicionar a seguinte diretiva ao seu arquivo robots.txt corrige a problemática do exemplo acima: “Disallow /*?sort=*”.

Páginas das variedades do mesmo produto

Produtos como roupas, geralmente, estão disponíveis em vários tamanhos e cores. Um modelo de calçado pode ter 32 variantes (8 tamanhos com 4 cores cada). Chamamos essas páginas de variantes do produto.

Normalmente, essas páginas de variantes de produto não contêm uma quantidade suficiente de conteúdo corporal exclusivo e apenas as fotos diferem. Portanto, para os mecanismos de pesquisa, esses produtos são muito semelhantes. Isso significa mais conteúdo duplicado presente no site.

Exemplo:

  1. página de produtos: www.exemplo.com/produto-categoria/produto/ 
  2. tamanho P:  www.exemplo.com/produto-categoria/produto/variante-s/ 
  3. tamanho M:  www.exemplo.com/produto-categoria/produto/variante-m/ 
  4. tamanho G: www.exemplo.com/produto-categoria/produto/variante-l/ 
  5. tamanho GG:  www.exemplo.com/produto-categoria/produto/variante-xl/ 

Se você não escreve conteúdo de corpo exclusivo suficiente para qualquer uma das páginas de variantes do produto, evite o conteúdo duplicado canonizando os URLs 2 a 5 para www.exemplo.com/produto-categoria/produto/.

Produtos em várias categorias

No comércio eletrônico, também é bastante comum ter produtos que se enquadram em várias categorias.

Baterias de carro, por exemplo, são categorizadas com base nos níveis de voltagem e amperagem, bem como nos modelos de veículos em que funcionam. Você pode encontrar facilmente uma bateria específica por meio de 5 caminhos diferentes, o que significa que, para muitos sites de comércio eletrônico, cada bateria teria 5 URLs. O resultado disso é, mais uma vez, conteúdo duplicado!

Solução para produtos e mais de uma categoria

Certifique-se de que, se um produto estiver em várias categorias, uma seja marcada como principal. Ela define a URL na qual você deseja que este produto seja indexado. 

Portanto, se você tiver um produto disponível em quatro categorias, poderá ter os seguintes URLs:

  1. www.exemplo.com/audi/bateria/ – produto com URL de categoria de produto principal;
  2. www.exemplo.com/volkswagen/bateria/ – produto em diferentes categorias de produtos;
  3. www.exemplo.com/voltagem/12v/bateria/ – produto na categoria de produto de tensão;
  4. www.exemplo.com/amerage/60ah/bateria/ – produto na categoria amperagem do produto;
  5. www.exemplo.com/new/bateria/ – produto na categoria “novos produtos”.

Se o URL 1 for o principal, todos os URLs 2 – 5 devem ter este canônico:

<link rel=”canonical” href=”https://www.example.com/audi/battery/” />

O que é o orçamento de rastreamento?

O orçamento de rastreamento é, basicamente, a quantidade de atenção do mecanismo de pesquisa que seu site merece e pode suportar. 

Cada site tem um orçamento de rastreamento atribuído e você precisa gastá-lo com sabedoria. O objetivo é que os mecanismos de pesquisa se concentrem nas páginas com as quais você deseja classificar. 

Esse orçamento existe porque os recursos dos rastreadores são limitados e eles precisam estabelecer quais páginas serão rastreadas. Eles trabalham em cima de dois aspectos:

  • limite de rastreamento – a quantidade de rastreamento que o site pode suportar;
  • demanda de rastreamento – quais são os URLs mais interessantes para esse rastreio, com base em sua popularidade e relevância.

Considerando que os mecanismos de pesquisa têm bilhões de páginas para rastrear, faz sentido que eles precisem priorizar algumas. 

Na prática, o limite de rastreamento vai interferir segundo dois principais aspectos:

  1. qualidade de URL se expirar muito ou der erros constantemente, será prejudicial; 
  2. hospedagem caso o seu site esteja hospedado em uma plataforma com vários outros, o limite será dividido entre todos e será menor para cada um. 

Já a demanda de rastreamento, que observa a relevância da página, considera: 

  • popularidade;
  • atualização (quantidade de vezes que a página foi alterada); 
  • tipo de página (a página “contatos” é menos relevante do que a de categorias, por exemplo).

Quando seu orçamento de rastreamento se esgota, os mecanismos de pesquisa param de rastrear e retornam em um estágio posterior. 

Ter seu orçamento gasto em páginas que os mecanismos de pesquisa não podem indexar ou que você não deseja pode prejudicar drasticamente sua estratégia de SEO.

Como usar orçamento de rastreamento?

Digamos que você tenha 30.000 páginas acessíveis aos mecanismos de pesquisa. Além disso, existem 1.000 páginas adicionais que entregam uma mensagem 404 e outras 9.000 redirecionando para outras páginas. 

Isso nos deixa com um total de 40.000 páginas que os mecanismos de pesquisa podem encontrar. 

Além delas, apenas 5.000 páginas são indexáveis ​​para motores de busca.

Então, o que há de errado com essa situação? Apenas 12,50% (5.000 / 40.000) de suas páginas aparecem nos motores de busca. Teoricamente, os mecanismos de pesquisa concentrariam 87,50% de sua atenção nas páginas que você não quer que eles encontrem. Isso é muito orçamento de rastreamento desperdiçado.

Controle o seu orçamento usando seu arquivo robots.txt. e restrinja o acesso dos motores de pesquisa às seções que não lhe importam. Além disso, atualize ou remova links a fim de evitá-los para páginas que são redirecionadas (3xx), não podem ser encontradas (4xx) ou retornam erros de servidor (5xx).

A redução do tempo de carregamento da página do seu site permite que os mecanismos de pesquisa rastreiem mais páginas no orçamento alocado para o seu domínio.

Importância da otimização para celular no SEO para E-commerce

Os mecanismos de pesquisa são sites recompensadores que fornecem cada vez mais uma ótima experiência ao usuário, e a compatibilidade com dispositivos móveis desempenha um papel importante nisso.

No final de 2015, a quantidade de pesquisas móveis no Google ultrapassou a de pesquisas em computadores. Esse número continuou a crescer desde então. A compatibilidade com dispositivos móveis é importante não apenas do ponto de vista de SEO. Se você deseja ter um site de comércio eletrônico de sucesso, atrair usuários móveis é crucial.

As duas maneiras mais comuns de acomodar visitantes móveis são por meio de:

  • design responsivo o site se ajusta automaticamente para acomodar o dispositivo do usuário;
  • um site dedicado e totalmente otimizado para celulares – como é caro manter dois sites, essa abordagem só vale a pena nos casos em que a maior parte do tráfego é de usuários móveis e um design não responsivo limitaria a sua capacidade de fornecer o serviço adequado.

Independentemente de como você atende os usuários de dispositivos móveis, é uma boa ideia executar o seu site por meio da ferramenta de um teste de compatibilidade com dispositivos móveis do Google, apenas para ter certeza de que tudo está configurado corretamente.

Qual é a vantagem de ter um site responsivo?

Do ponto de vista de SEO, ter um site responsivo geralmente é a melhor opção para atender usuários móveis. Para cada página, escolha apenas um URL para promover. 

Você não precisa se preocupar em consolidar o link e os sinais de relevância de suas páginas, como faria com uma versão separada para desktop e celular.

Por que implementar websites separados para desktop e mobile?

Se optar por dois sites separados e dedicados, você precisa deixar clara a relação entre os dois para que os mecanismos de pesquisa direcionem vários usuários de dispositivos para o site dedicado a eles.

Além disso, você não quer problemas de conteúdo duplicado, considerando que os dois sites mostram as mesmas informações. Para facilitar isso, os mecanismos de pesquisa surgiram com o atributo rel = “alternate” media = “x”. Para facilitar, vamos chamá-lo de atributo mobile daqui por diante.

O atributo mobile faz parte da tag <link> e permite que você defina uma versão alternativa de sua página. Não o confunda com o hreflang, que é usado para versões traduzidas de sua página.

Vejamos um exemplo para demonstrar como funciona o atributo mobile. Digamos que seu site para desktop seja executado em https://www.exemplo.com e para celular em https://m.exemplo.com.

Página do desktop

No HTML de uma página de desktop, defina a versão móvel da página:

<link rel=”alternate” media=”only screen and (max-width: 640px)” href=”http://m.exemplo.com/”>

Isso significa que o site para celular deve ser veiculado quando a largura do dispositivo do usuário for inferior a 640 pixels.

Celular

No HTML de uma página móvel, defina a versão desktop da página:

<link rel=”canonical” href=”http://www.exemplo.com/”>

Ter o URL canônico evita a duplicação de conteúdo.

Mapa do site XML

O Google também oferece suporte ao atributo mobile por meio de mapas de sites XML.

<?xml version=”1.0″ encoding=”UTF-8″?>

<urlset xmlns=”http://www.sitemaps.org/schemas/sitemap/0.9″ xmlns:xhtml=”http://www.w3.org/1999/xhtml”>

<url>

<loc>http://www.example.com/</loc>

<xhtml:link rel=”alternate” media=”only screen and (max-width: 640px)” href=”http://m.example.com/” />

</url>

</urlset>

Como otimizar páginas para dispositivos móveis (AMP)?

Embora falemos sobre compatibilidade com dispositivos móveis, também é importante trazer as Accelerated Mobile Pages (AMP), sendo páginas otimizadas de carregamento simplificado e instantâneo.

A visão por trás do projeto AMP é oferecer uma melhor experiência aos usuários móveis por meio de uma abordagem que prioriza esses dispositivos e páginas de carregamento rápido.

O que é importante saber sobre o AMP é que, por consenso, ele não é recomendado para sites de comércio eletrônico. As diretrizes dele costumam ser muito rígidas para acomodar todas as funcionalidades de que você precisa para os visitantes passarem por todo o processo de checkout.

Na maioria dos casos, ter um design responsivo é sua melhor opção. Ofereça aos usuários conteúdo e funcionalidades consistentes em todas suas plataformas.

Como otimizar sites por meio do HTTPS?

Historicamente, os sites de comércio eletrônico usam HTTPS para páginas no processo de checkout. Há vários anos, o Google começou a promover a adoção de HTTPS em todo o seu site. 

Servir todo o seu site por meio de HTTPS desempenha um papel menor no algoritmo do Google, então, embora possa ajudar um pouco, não vai fornecer uma vantagem competitiva significativa em termos de SEO.

Um motivo mais importante para adotar o HTTPS é sua segurança aprimorada. Para enfatizar esse ponto, todas as versões do Google Chrome lançadas depois de janeiro de 2017 mostram um aviso na barra de endereço caso os sites com campos de formulário que não sejam servidos por uma conexão segura.

Isso pode assustar clientes em potencial, então aqui está outro motivo para você ter seu site de comércio eletrônico rodando em HTTPS.

Como melhorar a velocidade da página?

Estudos demonstraram que as páginas de carregamento rápido diminuem as taxas de rejeição e aumentam as taxas de conversão. A Amazon descobriu que sua receita aumentou 1% para cada redução de 100 ms no tempo de carregamento. 

Dados sobre como a velocidade da página impacta no e-commerce.

O tempo de carregamento da página é um fator de classificação do Google para pesquisa em desktop desde 2010 e a partir de 2018 para pesquisa móvel.

Além disso, com a introdução do Core Web Vitals, o Google está colocando mais ênfase na importância das páginas de carregamento rápido. Portanto, se você gosta de ganhar dinheiro e tem uma boa classificação, garanta que suas páginas carreguem rapidamente.

Algumas coisas que podem prejudicar a velocidade de sua página são:

  • um CMS de capacidade limitada;
  • um host medíocre;
  • um grande número de pesquisas de DNS;
  • muitas solicitações HTTP;
  • muitos redirecionamentos;
  • links quebrados na página;
  • não usar cache do navegador;
  • não manter o CMS atualizado;
  • imagens de grandes dimensões;
  • não definir as dimensões da imagem;
  • não usar uma rede de distribuição de conteúdo;
  • faltar com uma solução móvel otimizada.

A otimização da velocidade da página exige um pouco de esforço técnico, e existem centenas de pequenas coisas que você pode ajustar para extrair cada milissegundo de suas páginas. 

Assim, focar nas três práticas recomendadas, a seguir, levará você a 90% do caminho até lá.

O que são dados estruturados e como otimizá-los?

Os dados estruturados se referem à aplicação de marcação às suas páginas para que os mecanismos de pesquisa os entendam melhor. Veja-os como uma descrição de suas páginas em uma linguagem que os motores de busca entendam. O Google, por sua vez, é o rei da compreensão e do uso de dados estruturados.

Normalmente, a descrição de seu conteúdo é feita por meio do schema.org. Ele suporta uma variedade de esquemas, sendo os mais interessantes para sites de comércio eletrônico citados abaixo:

  • produto – para descrever o que é vendido;
  • avaliações – para trazer opiniões dos clientes;
  • contatos – corporativos, para descrever sua organização;
  • breadcrumbs – para sinalizar que você usa esse recurso;
  • caixa de pesquisa de sitelinks – para indicar que você deseja mostrá-la nos resultados do Google gerados pelo mecanismo de busca do seu próprio site.

Melhores formas de trabalhar dados estruturados

Os dados estruturados criam muitas oportunidades para especialistas criativos em SEO, portanto, use-os para se destacar da concorrência.

Ao implementar essa opção, certifique-se de usar a ferramenta de teste de dados estruturados do Google (abre em uma nova guia) e o auxiliar de marcação destes.

O que é o mapa do site XML?

Um sitemap XML é um arquivo que consiste em todas as páginas que você espera serem rastreadas e indexadas pelos mecanismos de pesquisa. O arquivo é estruturado usando o padrão XML, daí o nome.

Melhores práticas para otimizar o XML

Certifique-se de que seu link seja gerado dinamicamente. Quando as páginas são adicionadas e removidas, seu mapa do site XML precisa ser configurado para refletir isso. Incluindo todas as suas páginas indexáveis ​​que retornam o status HTTP 200.

Não adicione mais de 50.000 URLs em um sitemap XML. Muitas vezes, é recomendado dividi-los para que não fiquem muito grandes. No Google Search Console, é possível que você veja quantos URLs são indexados de cada sitemap XML.

Se você tiver vários mapas de sites XML, certifique-se de criar um índice deles listando todos, para que os mecanismos de pesquisa possam localizá-los facilmente.

Faça referência a seu(s) site(s) XML (s) em seu arquivo robots.txt. Isso permite que os mecanismos de pesquisa o(s) encontrem rapidamente.

O que é o hreflang?

Se você tiver um site de comércio eletrônico multilíngue, precisará certificar-se de que os mecanismos de pesquisa saibam qual parte dele atende a quais usuários. 

Para o Google, você pode fazer isso usando o atributo rel = “alternate” hreflang. Por uma questão de brevidade, vamos chamar o atributo rel = “alternate” hreflang simplesmente de atributo hreflang daqui por diante.

O atributo hreflang faz parte da tag <link> e permite que você defina uma versão traduzida de sua página. Certifique-se de não confundí-lo com o atributo rel = “alternate” media, que é usado para sinalizar uma versão móvel de suas páginas.

O atributo hreflang suporta segmentação por idioma. Ele pode ser definido usando:

  • elementos de link HTML na seção <head>;
  • cabeçalho HTTP;
  • mapa do site XML.

Se você não conseguir implementar o atributo hreflang, defina suas preferências de segmentação usando o Google Search Console e as Ferramentas do Bing para webmasters. 

Para configurar o hreflang, certifique-se de que suas preferências no Google Search Console (abre em uma nova guia) e nas Ferramentas do Google para webmasters (abre em uma nova guia) não entrem em conflito.

A anatomia do atributo hreflang

O atributo hreflang consiste em duas partes.

Segmentação por público-alvo: a definição do idioma ou uma combinação dele e localização geográfica.

Qual URL mostrar ao seu público-alvo:

<link rel=”alternate” hreflang=”en” href=”https://www.example.com/” />

Ao definir o atributo hreflang, você se refere a cada versão traduzida da página usando ele.

Você pode definir uma página substituta se nenhuma estiver disponível para o público que está segmentando. Isso é feito usando o valor x-default.

Vejamos um exemplo:

<link rel=”alternate” hreflang=”en” href=”https://www.example.com/” />

<link rel=”alternate” hreflang=”es” href=”https://www.example.com/es/” />

<link rel=”alternate” hreflang=”x-default” href=”https://www.example.com/” />

Isso informa aos mecanismos de pesquisa que a parte em inglês do seu site está disponível em www.exemplo.com e a em espanhol em www.exemplo.com/es/. O valor x-default diz aos mecanismos de pesquisa para veicular o site principal quando eles não puderem mostrar o idioma em que o visitante está pesquisando.

Abaixo está um exemplo mais avançado com segmentação para uma combinação de idiomas e localizações geográficas.

Digamos que seu website esteja disponível em alemão e você esteja segmentando para Alemanha, Áustria e Suíça. Suponhamos também que sua versão do mesmo idioma do site voltado para a Alemanha será veiculada como reserva.

<link rel=”alternate” href=”https://www.example.de/” hreflang=”de-DE” />

<link rel=”alternate” href=”https://www.example.de/au/” hreflang=”de-AU” />

<link rel=”alternate” href=”https://www.example.de/ch/” hreflang=”de-CH” />

<link rel=”alternate” href=”https://www.example.de/” hreflang=”x-default” />

Melhores práticas para o atributo hreflang?

Certifique-se de que suas definições de hreflang sejam bidirecionais, sendo que cada referência deve ser de “ida e volta”.

Por exemplo, quando uma página do seu site em português faz referência a uma em espanhol, essa precisa também fazer referência à página em português.

Evite segmentação conflitante. Ela pode surgir quando você comete erros nas referências entre as páginas. Por exemplo, se você segmenta sites em inglês para países falantes de francês, receberá um baixo número de tráfego e impressões.

Defina combinações de idioma e região corretamente e se você as usou na ordem certa (idioma-região).

Sempre defina hreflang = “x-default”.

Certifique-se de usar o URL canônico com o atributo hreflang. Juntos, eles trabalham para comunicar claramente aos mecanismos de pesquisa as relações dentro do seu site. Inclua apenas URLs no atributo hreflang que tenham um canônico de autorreferência.

Use URLs absolutos ao definir o atributo hreflang. Eles são menos propensos a erros de interpretação pelos mecanismos de pesquisa do que os URLs relativos.

Resumo Checklist de SEO para e-commerce

Para sintetizar, criamos o checklist abaixo. Salve esse conteúdo para acessá-lo sempre que tiver dúvidas e recorra à imagem para se certificar de que implementou corretamente as estratégias de SEO no seu E-commerce.

Lista de checklist de SEO para lojas virtuais e e-commerce

O setor do comércio eletrônico é extremamente competitivo, especialmente quando se trata de SEO. Cometer um erro pode atrasar seu progresso em semanas, talvez meses.

Esta lista de verificação fornece um arsenal de táticas de SEO On-Page para enfrentar a concorrência e solidificar sua posição no mercado.

Esteja você preparando seu site de comércio eletrônico para o lançamento ou apenas lhe dando uma nova cara, abordar todos os problemas apresentados neste artigo garantirá um resultado sólido. Então, você sentará e acompanhará os frutos de todos seus esforços.

É importante lembrar, porém, que SEO é um processo contínuo. Se você quiser que ele garanta sucesso, sua estratégia precisa de manutenção regular, ajustes finos e até mesmo um pouco de cuidado e carinho.

Lançar seu site ou atualizá-lo é apenas o começo. Depois disso, o jogo começou e depende de você melhorar e expandir continuamente.
Agora que você investiu os recursos para começar bem a sua estratégia de SEO, convém configurar o monitoramento para manter o controle sobre a saúde do seu site.

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